quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Nossa língua portuguesa

Algumas reflexões sobre a língua portuguesa:


Tempos Verbais (Modo Indicativo)

Passado: também chamado de pretérito, é usado para determinar o que fomos, o que quisemos e fizemos. Não pode ser alterado, mas pode ser esquecido (propositalmente ou não). Pode ser condenável (pretérito imperfeito) ou glorioso (pretérito mais-que-perfeito), ou apenas...passado.

Presente: determina quem somos, o que fazemos e o que queremos. É o momento que vivemos, o agora, está em nossas mãos (soou meio auto-ajuda... não era essa a intenção). É determinado por atitudes que têm como base as experiências do passado e as perspectivas do futuro. Não é muito valorizado apesar de ser um dos tempos verbais mais importantes.

Futuro: é talvez o mais complexo, pois não temos muito conhecimento a seu respeito. É superestimado, pois vivemos em função dele, esperando que ele um dia se torne o tempo presente. É facilmente mutável e costuma ser conseqüência de nossas escolhas (não que eu acredite nisso de Teoria do Caos e etc.). Se divide em dois tipos, o futuro do presente, usado para determinar nossos anseios, o que seremos, quereremos ou faremos e o futuro do pretérito, o tempo do que ‘poderia ter sido e não foi’ (só pra citar Manuel Bandeira), ou como dizem: 'O fututro do pretérito não perdoa!'. Ele é o tempo verbal das frustrações, dos sonhos não realizados, das decepções...

"O desconhecido de ontem é a verdade de amanhã."(Camille Flammarion)

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