domingo, 5 de outubro de 2008

ponto final

as vezes o fim é só um novo começo...
vou sentir saudades daqui.

sábado, 4 de outubro de 2008

a sutil diferença

o tempo pode transformar as pessoas e as palavras...

e as palavras costumavam ser de amor...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

if only...

juro que minha vontade era correr pra junto dele.
se ele me quisesse lá pelas razões certas, eu transformaria essa agonia e estaria feliz da vida.

mas ele não quer...

e o que é pior: quer que eu ature as humilhações e grosserias que eu passo aqui sem dizer nenhum pio.
provavelmente é só mais um que acredita que o problema está em mim.
aliás, todos os problemas realmente devem estar em mim. eu não vejo outra opinião diferente.
devo ser um monstro. sei lá. um ser perdido e desorientado que já nem sabe mais como viver direito.

diante desses fatos talvez o melhor seja ele não me querer lá pelas razões certas...
e muito menos pelas erradas.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

é só isso...

bom, então eu vou falar...
eu sempre quis sumir da minha casa, sério. as coisas aqui não funcionam NEM UM POUCO como deveriam ser.
até aí você pensa: "mas em que família as coisas funcionam?". poizé. talvez na sua casa funcione pior ou melhor que aqui. não importa. eu cansei.
não quero nenhum comercial de margarina toda manhã, mas pelo menos um pouco de consideração.
afinal de contas, não porque eu cheguei aos 22, que devo ser enxotada da minha casa (que só pra constar, não é minha e nem nunca será).
meu pai não encontra limites ou sou eu que sou utópica demais? (mais uma vez eu me faço essa pergunta...)
bom, mas a verdade é que chega uma hora em que a gente deve traçar a própria estrada (e não, isso não significa juntar as escovas de dentes, até porque a época de fugir da família pra ficar com o amado já passou) e não aceitar certos tipos de desaforos.
meu novo emprego me fez ver que o dinheiro importa muito pouco quando a gente se sente valorizada.
agora é pra valer!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

(un)happy birthday

Tive o pior aniversário de toda a minha vida.
Na quarta-feira fui esquecida pelo namorado. No fim de semana brigamos feio por algo ridículo.
Tive horas horríveis e vontade de me matar.
E ninguém nunca me entende...
Deve haver algo de muito errado com os meus princípios porque eu já não sei mais dançar conforme a música. Dançava no meu próprio ritmo e achava que isso era bonito. Mas não é.
Constantemente me vejo pisando nos pés das pessoas que quero que sejam meus pares na dança.
Mas se eles dançam tão bem entre eles, se os seus modos de agir e de pensar são tão concordantes, a culpa não pode ser deles... Devo ser eu quem dança descompassada...
Então a culpa é minha? Pra eles não existe explicação melhor. Pra mim, não existe saída.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

fora do lugar

Como se eu estivesse por fora do movimento da vida. A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro, e eu aqui parada, pateta, sentada no bar. Sem fazer nada, como se tivesse desaprendido a linguagem dos outros. A linguagem que eles usam para se comunicar quando rodam assim e assim por diante nessa roda-gigante. Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo bá, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota - tá me entendendo, garotão?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

my niver

...e cada vez a mais a gente vai tendo a certeza de que o que REALMENTE importa não O QUE você tem na vida, mas QUEM você tem na vida...
os meus melhores presentes são vocês!
***parabéns pra mim!***

terça-feira, 16 de setembro de 2008

**EIS AIONA TUI SUM**
nunca fez tanto sentido...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CAIU DE CARA

Colocou as mãos na testa, fechando os olhos. Apertou bem forte. Queria dar um soco na parede, chutar alguma coisa ou atacar alguma coisa longe que nem ela via nos filmes, mas sua personalidade não era dessas. Quando alguém a machuva muito assim, ela era mais de chorar, chorar, chorar ao invés de sair louca por aí. Ai que merda, não queria acreditar em tudo o que estava acontecendo. Nunca tinha passado por isso. A cabeça, porra, não para de pensar, e pirar, ai, só queria um Rivotril, ou uma garrafa de vodka, ou os dois junto. Como assim? Não conseguia acreditar que tudo o que era tão bom, especial e único tinha se tornado uma grande decepção, o que era divino tinha se tornado humano, e pior, medíocre. Sabia que o corte era fundo e que ficaria ali pra sempre, no matter what. Porra, se decepcionar assim é como ir a nocaute. POWWW! Estava no chão do ringue. Levantou, sem ajuda pegou na mão da adversário e fizeram um pacto: VERDADE.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

recordar é viver...

como eu já havia dito aqui:

sempre há alguma coisa que falta. guarde isso sem dor, embora, em segredo,
doa.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O bolo

Imagine que seu amado adora limão. Então ele acorda, vai à feira, escolhe na melhor banca os limões mais verdinhos e brilhantes. Nem se importa com o preço. Vai pra casa. E começa a preparar o bolo. Ele faz tudo com carinho e fica atento a cada pequeno detalhe. Ele deseja realmente que o bolo seja um espetáculo. E o bolo fica um espetáculo. Ele faz a cobertura, coloca raspas de limão e enfeita tudo lindo... Faz tudo isso pra mostrar o quanto ele se importa e gosta. E o que é melhor: é só pra você!

Agora imagine também você, amante de bolo de chocolate. Seu amado te leva o bolo de limão que ele preparou com tanto carinho. Você agradece e acha o gesto dele uma fofura! E aí você come. Você preferiria chocolate, mas ele pensou em você e é isso o que realmente importa. Mas você não consegue parar de pensar que se ele fizesse bolo de chocolate, seria simplesmente MAGNÍFICO! Aí você insinua que da próxima vez ele poderia fazer chocolate, que é o seu sabor favorito. E ele faz limão. Você se pergunta por que ele fez de limão de novo. Talvez não tenha entendido a indireta. Você come o bolo. E então você diz com todas as letras que gostaria que ele fizesse um bolo de chocolate. E o que ele faz? Bolo de limão outra vez. Agora você se pergunta por que ele fez bolo de limão se você havia pedido o outro. Você novamente come o bolo. Deseja ardentemente que ele faça um bolo de chocolate pra você. Fica pensando que gostaria muito mais de um bolo de chocolate experimental do que do super bolo de limão. Ele pelo menos poderia tentar. Você já se daria por satisfeita. Mas aí você começa a temer que o bolo nunca se realize...

Você o interpela sobre o bolo de chocolate. Ele diz que você deveria ver o quão bom é o bolo de limão e que é uma ingrata. Você gostaria que ele se importasse com o seu desejo de bolo de chocolate e pelo menos TENTASSE faze-lo para você. Ele diz que você deve mudar seu paladar e gostar de bolo de limão, porque é só este que ele sabe fazer. E então você se sente culpada por preferir chocolate, e tenta mudar seu paladar. É difícil e você pensa demais que queria chocolate, mas continua comendo limão, afinal, ele é assim, e o bolo é feito com a melhor das intenções...

Mas quase sempre você tem indigestões... E quase sempre vocês dois se magoam...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

conselhos de amiga

Passei esse fim de semana na companhia da minha prima. Ela é uma versão exagerada de mim. Mais brava, mais bonita, mais rica, mais elegante, enfim... Sempre fomos muito amigas, e até diziam que éramos irmãs de tão parecidas que somos.

E eis que conversávamos sobre relacionamentos, coisa que toda mulher adora. Ela está solteira já faz alguns meses. E eu namorando há pouco mais de um ano. Se estivéssemos na mesma situação, curtiríamos adoidado por aí. Mas não é disso que eu quero falar.

É sabido que este relacionamento em que estou é o único realmente sério da minha vida até agora. Sei lá se é porque eu sempre fui meio decidida e vi boas perspectivas nele, ou se é aquela coisinha que bate mais forte e desanda tudo. Ou também pode ser uma gostosa mistura dos dois... É sabido também que primeiros relacionamentos são marcados por erros em série. Grandes e pequenos. Remediáveis e irremediáveis. E eu tenho feito de um único relacionamento, vários relacionamentos, e vou aprendendo a rever conceitos, melhorar atitudes e posturas... Enfim, acho que relacionamentos só servem para nos engrandecer, muito embora eu saiba que minha inexperiência e minha forte tendência ao erro tenham ajudado bastante neste crescimento.

E é fato que não importa quantos relacionamentos você teve e quanto tempo eles duraram. Cada pessoa é uma pessoa e pode-se viver mais experiências em dois meses do que em dois anos.

E a ajuda de pessoas mais “experientes”, com mais relacionamentos na bagagem, é realmente bem-vinda?

As mulheres têm uma enciclopédia do saber em relacionamentos, que nós infelizmente só lembramos enquanto estamos solteiras. Estão entre as nossas máximas do saber: “o homem sempre deve gostar mais da mulher do que ela dele”, “mantenha-se sempre bonita e charmosa para prendê-lo a você”, “homem cansa se você pegar muito no pé dele”, “você não pode demonstrar tanta carência pra ele”, “trate-o com indiferença algumas vezes”, “deixe-o sentir saudades” e por aí vai...

Sinceramente eu nunca gostei de agir com modus operandi em relacionamentos. Sigo o que a minha (limitada) inteligência e o meu (humilde) coraçãozinho me dizem pra fazer. Mas o fato é que ultimamente tenho pensado seriamente nessas posturas e vendo que talvez as coisas melhorem com elas... Eu não quero ser um robô que age apenas conforme o permitido pelas regras, mas se adotar algumas medidas pode ajudar a melhorar as coisas, então por que não?!

Tá, eu sei que se conselho fosse bom a gente vendia, mas tem tanta mulher com experiências infelizes com essas mesmas opiniões de como não errar, que fica difícil não pensar que alguma verdade pode haver nelas...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Não perca o *seu* tempo!

Não entendo essa gente que gasta tudo em nome de ser bem sucedido. Meu pai assumiu um cargo na empresa que está lhe tirando o sono, o bem-estar, a saúde e a já tão pouca paciência que ele tem. Meu chefinho teve uma ameaça de enfarto nessa semana por que estava estressado demais. Um professor da faculdade, que também é gerente de uma empresa, passa a noite em claro atendendo ligações e orientando funcionários. Meu namorado vive reclamando de cansaço, de estresse, de insônia e de incapacidade de fazer tudo o que *deve* ser feito...

Esse é verdadeiramente o preço a ser pago por quem busca a excelência? Será que existe um meio termo em que sucesso profissional e paz de espírito sejam alcançados?

As pessoas acham que *devem* ser perfeitas, e talvez por isso esqueçam de ver a perfeição que cada um possui. Cada um de nós tem suas habilidades e seus gostos. Acredito que não precisamos ser bons em tudo. Devemos por a alma e o coração em tudo o que fazemos e nos esforçarmos para tornarmos nossas atividades diárias o mais prazerosa possível.

Tá, eu sei por experiência própria que nem sempre dá. O salário é uma miséria, você trabalha feito um camelo e todo mundo acha que você não faz nada de útil. Tem hora que falta até a motivação pra levantar da cama pela manhã... E aí o ganha pão vira obrigação, dever... Fica pesado e desagradável estar naquele lugar, com aquelas pessoas, fazendo aquelas coisas, oito intermináveis horas por dia (isso no mínimo). E é exatamente nesse ponto que a cabeça e o corpo padecem...

Eu me preocupo com pessoas que fazem esse tipo de coisas a si próprias em nome do sucesso. Um colega aqui no trabalho me disse que depois de tanto tempo fazendo isso, o corpo chega ao seu limite e se nega a continuar nesse ritmo frenético. Foi isso que aconteceu com o meu chefe.

Aí eu fui falar com o namorado porque essa história toda me deixou meio preocupada. E se algum dia for ele? É claro que ele disse que com ele não aconteceria, que ele estava apenas cumprindo suas obrigações, que não poderia deixar de fazer essas coisas e que ele aprenderia a fazer *tudo* em breve...

Naquela noite chorei, e no dia seguinte também. O miserável não apenas não pensa em mim, mas também nem olhou pra si próprio! Quer morrer? Enfia logo uma faca no peito, toma formicida, sei lá! Mas, por favor, não faça quem te ama ficar vendo a sua agonia e com medo do amanhã... Tem dias que ele nem almoça por que “não dá tempo”... Trabalha até altas horas (e detalhe: não ganha um centavo em horas extras), tá sempre cansado, estressado, mal-humorado, além de não ter tempo pra estudar, cuidar da casa e nem pra namorar comigo. E acaba sobrando pra mim... Sei que nessa ordem o namoro é o último item da lista. E penso até em vê-lo menos a fim de que ele se sinta com mais tempo para os outros afazeres. Talvez eu sinta a falta dele, mas talvez também seja o melhor a ser feito...

Tentei convence-lo, não consegui. Ele disse que ouve meus conselhos, mas até aí, meu querido, qualquer um que não seja surdo também ouve! Eu disse aquilo tudo porque me importo com ele e desejo que ele ponha meus conselhos em prática! Mas eu não mando nas pessoas e cada um tem seu tempo pra aprender as coisas... Tudo o que eu posso fazer agora é tentar ajuda-lo no que for possível, e ter muita, mas muita paciência...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

abaixo o amor!

Ontem tava vendo o Fantástico (que de "fantástico" tem só o nome mesmo, mas que por força de hábito a gente assiste assim mesmo, igual a novela das oito...), mas enfim, ontem tava vendo no Fantástico a evolução das famílias nos últimos 35 anos. Até aí tudo legal, com relacionamentos esdrúxulos, mas que dão certo para os casais em questão e isso é o que importa no fim das contas. Se tem gente que prefere ver (ou não é nem questão de preferência, é por força das circunstâncias mesmo) o(a) seu(ua) amado(a) uma vez na vida ou outra na morte e é feliz assim, eu é que não vou questionar!
Bem, mas antes de perder o foco que já está quase perdido, vamos ao que interessa. No final da reportagem eles falam sobre a família do futuro: com homens e mulheres unidos apenas por "satisfação pessoal" (sim, foi e-xa-ta-men-te isso que eu ouvi) e o fim do "amor romântico", principalmente por parte das mulheres. Além de homens mais sensíveis e mulherers mais preocupadas com a carreira. Nesse contexto, de acordo com a conclusão da reportagem, a traição não faria o menor sentido.
Ok. Então foi agora que caiu a ficha! Mulheres, esqueçam o amor! Pensem somente em suas carreiras! O amor é uma besteira, e o máximo que vocês vão conseguir dando importância ao amor é um belo par de chifres! Legal né?
MENTIRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Não, eu não acredito que deixar de acreditar no amor romântico seja a solução para um relacionamento feliz! Eu acredito no amor! Acredito que podemos nos realizar pessoalmente, profissionalmente e tudo mais sem nos esquecermos do amor! Eu não quero ser uma profissional bem-sucedida que chega em casa e não tem com quem dividir as vitórias e as derrotas... Eu não quero sucesso de coração vazio... Eu quero sucesso, sim, mas quero ter alguém com quem compartilhá-lo.
Obviamente que hoje em dia não dá pra ficar esperando marido. A mulherada tem que correr atrás, ganhar espaço e independência. E disso não pode abrir mão!
As famílias estão mudando, os papéis desempenhados por homem e mulher também... Mas o amor... Ah! Esse eu espero que nunca mude!

Abraços pra todos que amam!
Um beijo especial pra aquele que EU amo!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

vida de cachorro

Quando você resolve ter um cachorro, gato, periquito, tamagochi, sei lá, você tem que estar consciente de que vai ter que cuidar, alimentar etc., né verdade? Senão, o pobrezinho fica lá, jogado às traças, até o momento que ele começar a babar, espumar, e, por favor, não faça essa cara de desentendido quando ele começar a morder todo mundo.

Ah, sim, e é exatamente por isso que você não tem nada, né?

Poizé. Mas, quando você resolve ter uma mulher (leia-se: caso/namorada/esposa/amante), é muito mais complicado. Por quê? Porque mulher, meu filho, RECLAMA. Quando você chegar em casa, e não der atenção porque está muito cansado, você acha mesmo que ela vai balançar o rabo esperando carinho na cabeça? Ela vai é te ESCULHAMBAR!

Ah, não tem tempo? Ah, tá cansado? Ah, o dia foi difícil? Ah, eu não entendo? Então da próxima vez você compra um periquito e COME o periquito.

O meu dia pode ter sido dos infernos, e eu posso ter comido o pão que o diabo amassou, mas eu AINDA penso em você, e sinto saudades sua, seu maldito. Deus me livre olhar para sua cara idiota o dia inteiro, mas na hora da janta eu quero falar como foi meu dia, ouvir como foi o seu…Que fale coisas boas, ruins… Que xingue, que reclame, mas não quero jantar sozinha, e nem ter que balançar o rabo para ter carinho na cabeça… É difícil entender?!

Ah, você me entende? Ah, você realmente acha que eu tô certa? Então por que tenho de GRITAR para você ouvir?!

Pára de fingir que acha que tenho razão só pra eu calar a boca! Tá, eu sei que você me ama, mas dá para me entender de vez em quando, e parar de achar que só você tem razões, que só você pode, e que só você tem pau no mundo?! Eu não tenho, mas o vizinho deve ter um, que pela cara, não deve ser amostra grátis.

(ok?)

Eu não quero dormir agora. Eu não quero parar de reclamar. Eu não quero estar na sua vida só porque você precisa de uma mulher para descansar no fim do dia. Não quero mais entender que você está cansado para ser sociável. Não quero mais entender que você tem problemas demais.

Ah, sim, sou uma bruxa malvada. Aliás, uma bruxa malvada, histérica, e deveria ter sangue de barata. Você me ama, e só isso deveria importar. Eu só não sei porque não te transformei num eunuco ainda.

(Tá vendo como no fundo eu tenho bom coração?)

E quer parar de fazer gracinha enquanto estou falando sério?!! Está vendo essa espuminha no canto da minha boca? É ÓDIO!

Cansei de me sentir uma poodle.
Uma libélula pelo menos deve ser mais feliz.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

faculdade, a outra vida e Agatha Christie

Estou super atarefada agora que descobri que tenho que apresentar a prévia do meu trabalho de conclusão de curso no dia 13. Fiquei sabendo ontem e estou muito animada! Por sorte consegui fazer nos dias que eu queria... senão faria agorinha na próxima semana! Ufa!
Esse meu trabalho tem se mostrado mais interessante do que eu jamais poderia imaginar! Gosto do tema e acho que por isso me sairei bem.
A outra vida também tem ido bem... Muito embora eu esteja ultimamente sentindo uma certa raiva de mim... Sei lá, tipo queria desaperecer por uns tempos, ter amnésia, casa nova, ou qualquer outra coisa que pareça me dar a oportunidade de poder recomeçar. Me sinto suja e cheia de coisas que já ficaram grudadas em mim (e principalmente na impressão que as pessoas tem de mim) e agora não consigo jogá-las fora. Me deixei manipular e agora me sinto um tanto perdida no que diz respeito a como devo me comportar...
Os últimos dias foram complicados... Aprendi que a causa de eu explodir é não ter alguém em quem me apoiar... Que é o desprezo e a indiferença com os meus sentimentos que me torna um animal irracional. Nos últimos fins de semana eu percebi o quanto as pessoas podem mudar quando estão nervosas (eu inclusa) e confesso que fiquei com medo...
Também fiquei muito aborrecida com as pessoas que me amam e não consigo entender muito bem as atutides que essas pessoas tomam... Aí eu penso quase sempre que é porque eles são pessoas e não super-heróis. Eles não tem que fazer tudo do jeito que eu penso ser certo... Muita gente erra feio tentando acertar... (eu inclusa, de novo)
Ouvi palavras que não se diz pra ninguém... Talvez seja uma lição, pra eu ver o quanto eu já fiz os outros sofrerem com as minhas palavras. Dói...
Sabe, sofri de inveja também... Uma amiga minha foi pedida em casamento (tudo bem, vai ser daqui a três anos...) e então eu me dei conta de que era isso que eu queria! É! Eu quero também! (Mas que fique claro: com o MEU bem e não com o dela).
No trabalho estou sem rumo porque tudo depende de o meu setor ser transferido ou não para outra cidade... Tô com medo por que as coisas se tornariam meio complicadas... Não deixo de pensar que se eu tivesse sido política e não tivesse dado ouvidos à essa minha mania ridícula de ser honesta com meus sentimentos e não ser falsa a minha situação estaria melhor agora...
Então talvez eu não seja a camponesa cheia de vitalidade e caráter que eu pensava que era. Agora eu estou em crise existencial. Difícil saber pra onde ir quando sequer temos um rumo. O lado bom é que todas as possibilidades são válidas e você quase não tem preconceitos (e daqueles que eu quero me livrar eu conto outro dia). E o engraçado é que quanto mais eu me conheço, menos eu sei definir quem sou... Deve ser aquela coisa de "individualidade do indivíduo"...
Mas enfim, voltarei pra minha Agatha Christie... Estou lendo "Aventura em Bagda" e estou no último capítulo. Vamos ver quem é o assassino...

terça-feira, 22 de julho de 2008

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[as vezes só o silêncio consegue dizer...]

sábado, 19 de julho de 2008

índio também sabe brincar

A vida de todo mundo é difícil. A minha, a sua, a do vizinho. Sei também que problemas adquirem proporções conforme a postura que a gente assume diante deles. Mas sei também que quando a gente chora, não importa a postura, é porque dói tudo igual.
Tenho uma tendência fortíssima pelo drama. Você não me ama, não me quer, não pensa em mim, não liga para o que eu sinto ou penso, e buá. Assumo. Assumo também que sinto mais do que deveria sentir. Me importo mais do que deveria me importar, e também consigo amar mais do que deveria.
Mas por que estou falando isso? Não sei. Estou desde ontem tentando achar palavras para tudo que tenho sentido. Desapontamento? Talvez. Sempre questionei os valores que as pessoas possuem e o porquê atraio aquelas que têm valores diferentes dos meus. Não se trata de opostos que se atraem. Se trata de índio falando com português. Mim índio. Mim não querer espelhinho. Mim querer cachimbo. Ôpa, aí não!
E pior que não adianta dizer que isso já cansou, e fazer meu drama habitual. Não sou eu que vou resolver os problemas do mundo ou convencer alguém que é feio ser egoísta-ou-sei-lá-o-quê. Não porque eu saiba o que é certo, mas às vezes é só uma questão de lógica, e principalmente: de ética.
Esse não foi o primeiro, e, infelizmente, não será o último texto sobre desapontamento. Difícil vai ser continuar achando palavras.
Tudo cabe no coração da gente… As palavras é que se limitam ao dicionário.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

li por aí:

"Todos nós – homens e mulheres – somos prejudicados por nossos
medos. Não é preciso eliminá-los, mas saber lidar com eles, não deixar que o
medo mande em seu relacionamento e em sua vida. Li em algum lugar que quando
duas pessoas se unem, nasce uma terceira pessoa que não é nem um nem o outro.
Com medo dessa terceira pessoa, os dois podem se empenhar em matá-la e, aí, é o
fim do relacionamento. Porque para esse terceiro ser viver, é preciso que muito
do que você era, muito da sua individualidade, morra. Não se pode ter medo dessa
morte se você acredita realmente que seu relacionamento será algo ainda melhor.
Acho que é por isso que muitos dos mitos que envolvem o amor falam em
sacrifício, coragem e escolhas. Nada nasce sem que algo morra antes."
#Lindo, verdadeiro e fofo, não?!

sábado, 12 de julho de 2008

**confissões**

Vou fazer uma confissão: quero me casar! Não hoje. Não amanhã. Não este ano. E não no ano que vem. Mas quero muito começar a realizar o meu futuro como es-po-sa! Pronto! E pouco importa o que vão pensar disso! Afinal de contas, que atire a primeira pedra a mulher que nunca sonhou em ter casa, marido, filhos... Nem que seja por um segundinho sequer! Bom, eu sonhei. E sonho! Quero a minha (ops, nossa) casa amarelinha, com um cachorro tipo salsicha bem alegre e divertido, os periquitinhos cantarolando, um gato bem gordo e carinhoso, crianças correndo e brincando na grama, e eu e o beibizinho desfrutando de tudo isso. Também pode ser diferente, tipo, com casa alugada padrão sala-quarto-cozinha-e-micro-banheiro, dívidas e outras “cositas más”. Pode sim. Porque o essencial, como saúde, paz e alegria vêm de grátis! E muitas outras coisas boas também não custam nada, como o amor... Mas sabe o que não pode? O que não pode é eu sonhar tudo isso sozinha! O que não pode é eu sentir tanta vontade de viver tudo isso que chegue até a doer! O que não pode é eu entrar numa loja tipo Casas Bahia e ficar deprimida porque penso na minha (provável futura) casa e não tenho a mínima noção de quando vou poder torná-la realidade! Não, não pode, não! É complicado quando os seus sonhos caminham em ritmo diferente da outra pessoa. Imagino que talvez ele se sinta igual a mim, com essa sensação de que existe algum tipo de disfunção temporal entre os nossos planos. Falar sobre isso com ele pode soar como um tipo de cobrança, e ele pode se sentir pressionado. E isso não seria bom. O que eu quero é que ele sinta essa mesma vontade enorme que eu sinto, e não que ele se sinta obrigado a fazer isso...

Então vou fazer outra confissão, se bem que essa eu já fiz... Estou cansada de cobranças! E ultimamente as cobranças veladas são aquelas que têm me incomodado mais. Não agüento mais ouvir uma palavra ou insinuação sobre como eu devo agir e sobre qual o meu principal defeito. Eu até que tô tentando mudar minha visão pra que algumas coisas se tornem mais fáceis, mas como se não bastasse a minha própria cobrança sobre isso, tem a cobrança alheia. Aquela alfinetadinha insistente que aparece a cada brecha. Confesso que tô me controlando ao máximo, porque a minha vontade é mandar tudo às favas pra não ter de pensar nisso nunca mais! Preciso de um tempo, tá legal?! Vamos esquecer essa conversinha mole de insegurança, baixa-estima, e principalmente, sobre intolerância. No momento, eu só quero manter a paz de espírito. E estarei grandemente satisfeita em consegui-la. Não dou mais ibope aos meus defeitos. E isso inclui esquecer aquele meu pavor de hospital que ainda não passou (e, juro, essa é a última vez que falo dele), esquecer o passado do namorado (mas pode desejar que ele tenha amnésia dos 7 aos 28 anos pode, né?), esquecer o estrago das espinhas em mim (mas o dermatologista que está marcado eu não desmarco!)... É igual ao cara do filme “Uma mente brilhante”, se eu fingir que esses problemas não existem, talvez algum dia eles não me atrapalhem mais. Então é isso. E fim-de-papo.

terça-feira, 24 de junho de 2008

desabafo

Todo mundo vive olhando e questionando e tudo mais... Estou cansada de justificar e de ouvir justificativas para todas as coisas.
Vou explicar:
Tipo, se eu não gostasse de banana e todo mundo gostasse, teria que ficar ouvindo que a banana é saborosa, faz bem a saúde e que é uma fruta tipicamente brasileira. E, claro, seria condenada simplesmente porque EU não gosto de banana. Poderia não achar a banana a coisa mais maligna do universo, simplesmente EU não gostaria de comê-la, mas... Aí você pensa que nada ver, cada um tem a sua opinião e se eu não gosto de banana e todo mundo gosta, vivemos felizes assim, respeitando as diferenças. Pois imagine se o amor-da-sua-vida é um adicto por bananas. E você não suporta nem o cheiro. Quando se conheceram você ficou sabendo que ele comia um cacho por semana, e aceitou, embora desejasse erradicar a existência daquela fruta cretina. A situação de um cacho de banana por semana era suportável, porém o meu desejo de sumir com as bananas aumentava juntamente com o apetite dele pelas frutinhas. E a vida se tornou um inferno. Ele querendo mais bananas e eu cada vez menos suportando elas por perto. Ele queria por que queria que eu entendesse que a banana era um alimento maravilhoso, que ele seria mais feliz comendo mais, que não era nada de mal, tentava me convencer a experimentar. E eu queria por que queria que ele entendesse o meu desgosto (que já estava se tornando ódio) por bananas. E o raio da banana foi causa de inúmeras discussões...
Porque tem que ser assim? Porque tem que haver tanta discordância... Se eu gostasse de banana seria mais fácil, mas EU não gosto. E isso não significa que comer bananas seja errado ou faça mal, significa apenas que eu quero NÃO ter mais bananas na minha vida! E aí eu sou taxada de ignorante, intolerante...
E por falar em ser taxada, cansei de ser vista apenas como um monte de defeitos. É obvio que eu não sou um monte de qualidades, mas peraê! Ainda que EU não saiba o meu valor, esse negócio de me julgarem sempre pelo pior tá me cansando. Eu sempre sou a briguenta, a irritada, a explosiva, a incompreensiva... Como seu eu tivesse a OBRIGAÇÃO de ser alguma dessas coisas e o meu não-ser é motivo para julgamento, condenação e punição.
Talvez (com certeza) em algum momento eu tenha sido responsável pela visão que as pessoas têm de mim hoje, mas não receber a confiança de que eu posso mudar que vem das pessoas que me amam (e que eu também amo) me machuca e desestimula...

PS1: eu adoro bananas.
PS2: tô postando todo dia porque tá tudo liberado aqui no trabalho... veremos até quando...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Blink 182° - Always

Eu já estive aqui antes algumas vezes
E eu estou bem ciente que nós estamos morrendo
E suas mãos acenam com um adeus
E eu traria você de volta , se você me tivesse

Então, aqui estou eu, estou tentando
Então, aqui estou eu, você está pronta?

Vamos, me deixe te abraçar, te tocar, te sentir sempre,
Te beijar, te provar a noite inteira sempre

E eu sentirei falta da sua risada, do seu sorriso
Eu admitirei que estou errado, se você admitir também
Eu estou tão cansado de brigas, eu as odeio
Vamos recomeçar isso pra valer

Então aqui estou eu, eu estou tentando
Então aqui estou eu, você está pronta?

Vamos, me deixe te abraçar, te tocar, te sentir sempre,
Te beijar, te provar a noite inteira sempre
Te tocar, te sentir sempre
Te beijar, te provar a noite inteira sempre

Eu já estive aqui algumas vezes
E eu estou bem ciente que nós estamos morrendo

Vamos, me deixe te abraçar, te tocar, te sentir sempre,
Te beijar, te provar a noite inteira sempre
Te tocar, te sentir sempre Te beijar, te provar a noite inteira sempre
Sempre, sempre...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

o começo do fim

E então depois de tantas brigas e desgastes e machucados resolvemos que era hora de repensar. Nada muda o que eu sinto, mas a situação já estava insustentável. Fico pensando se realmente é possível se apaixonar pela pessoa errada. O que falta pra que enfim nos entendamos? Eu não sei...
Ontem ele disparou contra mim todo o mal que eu havia feito ele passar e, honestamente, entenderei perfeitamente se ele não quiser mais tentar. É claro que eu nunca quis causar todo aquele mal, mas o que importa se, querendo ou não, todo esse mal foi feito? Eu também passei por muita coisa ruim por causa dele, muito embora ele diga que nunca quis me fazer passar por isso. E eu quero acreditar. O último ano que passei foi maravilhoso, apesar dos pesares e de tudo mais. Não sei como pude viver sem saber como era amar e ser amada. Não sei como pude viver tanto tempo ser ter o carinho de alguém tão legal. Aprendi muito mais do que qualquer pessoa poderia imaginar. Passei a valorizar coisas que jamais seriam valorizadas se não o tivesse conhecido. E talvez esse tenha sido o problema. Ontem vi que todo o amor pode acabar quando não é bem cuidado. É tipo um jardim mesmo... E o nosso está morrendo. E ontem eu não reconheci nele o homem que me amava e me pareceu absurdo ver que as coisas podem mudar assim. Já não havia mais ternura, nem vontade de acreditar... O homem que estava diante de mim não tinha escrúpulos pra me atacar e não era, nem de longe, o homem que eu conheço – e que eu amo. Foi difícil acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade, mas estava. Saí de lá sem insistir mais e deixei ele pensar, porque ainda tive a esperança de que o homem que eu amo voltasse e o fizesse refletir melhor.
Enquanto o tempo passa, eu penso também... E toco a vida como posso. Queria muito que o telefone tocasse e que fosse ele dizendo que me ama e não vai deixar que a gente acabe assim, porque é isso que eu queria dizer pra ele, mas acho que não devo interferir agora. E tento afastar estes devaneios da minha cabeça... E acreditar naquilo que talvez seja verdade: todo carnaval tem seu fim.

domingo, 15 de junho de 2008

reflexões roubadas da Clarice

E um dia virá, sim, um dia virá em mim a capacidade tão vermelha e afirmativa quanto clara e suave. Um dia o que eu fizer será cegamente, seguramente, inconscientemente, pisando em mim, na minha verdade, tão integralmente lançada no que fizer que serei incapaz de falar. Sobretudo um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento. Eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio. Erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência. Eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e inteiro. Não haverá nenhum espaço dentro de mim para eu saber que existe o tempo, os homens, as dimensões. Não haverá nenhum espaço dentro de mim para notar sequer que estarei criando instante por instante, não instante por instante; sempre fundido, porque então viverei. Só então serei maior que na infância, serei brutal e mal feita como uma pedra, serei leve e vaga como o que se sente e não se entende, me ultrapassarei em ondas. Ah, Deus, e que tudo venha e caia sobre mim, até a compreensão de mim mesma em certos momentos brancos, porque basta me cumprir e então nada impedirá o meu caminho até a morte-sem-medo. De qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo.
(in Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector)

terça-feira, 10 de junho de 2008

fortune faded

Come on God, do I seem bulletproof?

terça-feira, 20 de maio de 2008

APENAS MAIS UMA DE AMOR

Poderia escolher as mais lindas palavras, selecionar os mais belos versos ou fazer um poema, mas ainda acho que não existe nada mais bonito no mundo do que gostar de alguém exatamente do jeito que ele é.

É simples...
Eu gosto de você bem do jeito que você é.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

master girl

Yo no quiero ser perfecta
Solo quiero que me ames
Y no puedo ser honesta
"No te quiero como antes"

Vos quierés que sea otra
Vos quierés que sea super
Yo no puedo con mi vida
Mucho menos con la tuya

Oh! Master Girl!

Ya no se que hacer comigo
No me pidas imposibles
Yo no puedo hacerlo todo
Yo no soy tu master chica

Sé que te quieres perfecto
Sos un gran sabelo todo
Pero yo soy carne y hueso
No compito en la mentira

Oh! Master Girl!

terça-feira, 15 de abril de 2008

super-mulher

Sempre gostei de ser útil às pessoas. Sempre quis ser útil às pessoas. Às vezes dá certo e eu fico feliz. E às vezes dá errado e eu fico decepcionada. Sempre tive aquela vontade besta de ser uma super-mulher na vida de alguém... Tipo, ser aquela mulher companheira, amiga, conselheira e, de quebra, sensual e linda a qualquer hora do dia ou da noite. Mas não... Não sou uma super- mulher. Tenho defeitos horrorosos. Sou exigente, insegura, precipitada... Também tenho cabelo ressecado, olheiras, espinhas, pé feio e por aí vai... E todas essas limitações me impedem de ser a super-mulher que eu quero ser, embora eu me esforce tanto... Sou humana... e medíocre. Mas a verdade é que não se consegue ser importante pra ninguém, até porque a importância na vida de alguém não é algo que a gente conquista, mas é algo que a própria pessoa nos atribui. E muitas vezes é difícil se conformar com a quantidade de importância que nos dão... Queremos mais, acreditamos que merecemos mais. Afinal de contas, nos esforçamos tanto...
Hoje estou decepcionada porque meus objetivos de ser uma super-mulher fracassaram grandemente. E então eu me sinto uma super-idiota: cheia de defeitos, incapacidades, inseguranças... Tentei, mas não consegui, e isso me entristece...

Este texto foi escrito dia 11.04.08.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

X & Y

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado:
pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as
incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho,
pensei que amar é fácil.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

na estrada

O bom é saber que a estrada é comprida e que eu estou apenas começando!

Não é preciso se preocupar com o quanto eu vou caminhar, se é pra correr ou pra se arrastar... O que importa é não parar. Nunca.
Às vezes a gente olha aquele chão trêmulo do sol quente e nenhuma sombra. E dá aquela vontade de desistir... Ficar assistindo tudo de fora, debaixo de sombra e água fresca... Mas o que vale viver uma vida que não é a sua?
Às vezes a gente topa o dedão numa pedra é quer mandar uma caminhada toda às favas! Se a gente cai de cara pelo caminho então... Fica desejando nunca ter começado a caminhar...
Mas é que às vezes a gente esquece quanta coisa bonita já vimos nessa estrada... E quanta gente boa passou e passa por ela também... Sem esquecer, jamais, daqueles que caminham conosco o tempo todo, faça chuva ou faça sol...

Hoje fico animada por saber que o caminho é comprido e que demora pra acabar... E que passar por todo ele não é uma obrigação, mas uma forma de se caminhar...

E hoje, eu vou caminhar cantando!

segunda-feira, 10 de março de 2008

O meu dia 10

Cansei de escrever dele... Agora resolvi escrever pra ele!

(Não entendeu nada? Então clica aqui!)

sexta-feira, 7 de março de 2008

a thousand miles

Distância tem o lado bom e o lado ruim.

O lado ruim é a saudade. A falta que a pessoa faz. Se ela já estiver inserida no seu cotidiano, a falta é quase como a perda de um membro como um braço ou uma perna...
Naquelas horinhas em que você geralmente veria ou falaria com a pessoa, fica um vazio do tamanho do mundo... Faz falta... Dói...
Faz falta ouvir a voz real da pessoa (e não a voz por telefone), faz falta tocar na pessoa, sentir o cheiro dela... E todas essas cafonices extremas, que de certa forma podem ser consideradas coisas supérfluas, mas experimente você ficar um único dia sem elas...

O lado bom que a gente passa a ter tempo pra gente, tempo pra pensar em tudo quanto se quer e se pode... Achar motivos, razões, certezas e objetivos...
Venho de tempos não tão bons com a pessoa que agora está tão longe de mim e que é a inspiração desse post e de tantos outros. Mas o pior não é a distância física que eu experimento agora, mas a distância emocional que imperava entre a gente faz tempo... E que a distância física não me deixa saber se ainda impera.
E a verdade é que com todo esse tempo que eu terei pra pensar, fica um emaranhado de dúvidas, expectativas, medos e incertezas... Será que ele sente minha falta? Será que ele está saindo com alguma baranga por lá? Será que ele sequer está olhando pra alguma baranga lá? Será que quando ele voltar ele vai correndo me ver ou vai apenas me fazer uma ligaçãozinha mixuruca e sem sentimento? Será que ele vai me deixar de lado pra colocar em ordem a sua vida atrasada? Será que ele ainda lembra do que combinamos fazer um pelo outro? Será que eu vou agüentar se a resposta pra maioria dessas perguntas for “sim”? Será que... Afe!
Tenho alternativas e saídas pra tudo isso, mas quero respostas pra todas essas perguntas!
Sei que respondê-las agora é precipitação. Tenho que esperar o momento certo pra saber a resposta... E ele vai demorar um pouco pra chegar...

Mas confesso que dá medo.
Essa imprevisibilidade das coisas é cruel...

quinta-feira, 6 de março de 2008

grande Bezerra da Silva...

"SAUDADE, SAUDADE...

HOJE EU POSSO DIZER O QUE É DOR DE VERDADE..."
Mais um bohêmio que sabia das coisas...
(Não custa perguntar: pode gritar???)

terça-feira, 4 de março de 2008

me aguarde...

nos próximos dias você vai saber o que vai acontecer...

tem coisa boa e coisa ruim acontecendo... como sempre...
mas já aprendi que a gente tem é que aprender a viver no olho do furacão!

beijos!!!

e vamos que vamos que o show não pode parar...

domingo, 2 de março de 2008

li por aí...

se no final tudo dá certo,
falta muito pra acabar?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

DIES IRAE

"Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece. E nem ao menos posso fazer o que uma menina semiparalítica fez em vingança: quebrar um jarro. Não sou semiparalítica. Embora alguma coisa em mim diga que somos todos semiparalíticos. E morre-se, sem ao menos uma explicação. E ter empregadas, chamemo-las de uma vez de criadas, é uma ofensa à humanidade. E ter a obrigação de ser o que se chama de apresentável me irrita. Por que não posso andar em trapos, como homens que às vezes vejo na rua com barba até o peito e uma bíblia na mão, esses deuses que fizeram da loucura um meio de entender? E por que, só porque eu escrevi, pensam que tenho que continuar a escrever?
Avisei a meus filhos que amanheci em cólera, e que eles não ligassem. Mas eu quero ligar. Quereria fazer alguma coisa definitiva que rebentasse com o tendão tenso que sustenta meu coração.
E os que desistem? Conheço uma mulher que desistiu. E vive razoavelmente bem: o sistema que arranjou para viver é ocupar-se. Nenhuma ocupação lhe agrada. Nada do que eu fiz já me agrada. E o que eu fiz com amor estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia. E criaram o Dia dos Analfabetos. Só li a manchete, recusei-me a ler o texto. Recuso-me a ler o texto do mundo, as manchetes já me deixam em cólera. E comemora-se muito. E guerreia-se o tempo todo. Todo um mundo de semiparalíticos. E espera-se inutilmente o milagre. E quem não espera o milagre está ainda pior, ainda mais jarros precisaria quebrar. E as igrejas estão cheias dos que temem a cólera de Deus. E dos que pedem a graça, que seria o contrário da cólera.
Não, não tenho pena dos que morrem de fome. A ira é o que me toma. E acho certo roubar para comer. – Acabo de ser interrompida pelo telefonema de uma moça chamada Teresa que ficou muito contente de eu me lembrar dela. Lembro-me: era uma desconhecida, que um dia apareceu no hospital, durante os quase três meses onde passei para me salvar do incêndio. Ela se sentara, ficara um pouco calada, falara um pouco. Depois fora embora. E agora me telefonou para ser franca: que eu não escreva no jornal nada de crônicas ou coisa parecida. Que ela e muitos querem que eu seja eu própria, mesmo que remunerada para isso. Que muitos têm acesso a meus livros e que me querem como sou no jornal mesmo. Eu disse que sim, em parte porque também gostaria que fosse sim, em parte para mostrar à Teresa, que não me parece semiparalítica, que ainda se pode dizer sim. No entanto nesse mesmo momento alguma coisa estranha aconteceu. Estou escrevendo de manhã e o tempo de repente escureceu de tal forma que foi preciso acender as luzes. E outro telefonema veio: de uma amiga perguntando-me espantada se aqui também tinha escurecido. Sim, aqui é noite escura às dez horas da manhã. É a ira de Deus. E, se essa escuridão se transformar em chuva, que volte o dilúvio, mas sem a arca, nós que não soubemos fazer um mundo onde viver e não sabemos na nossa paralisia como viver. Porque, se não voltar o dilúvio, voltarão Sodoma e Gomorra, que era a solução. Por que deixar entrar na arca um par de cada espécie? Pelo menos o par humano não tem dado senão filhos, mas não a outra vida, aquela que, não existindo, me fez amanhecer em cólera.
Teresa, quando você me visitou no hospital, viu-me toda enfaixada e imobilizada. Hoje, você me veria mais imobilizada ainda. Hoje sou a paralítica e a muda. E, se tento falar, sai um rugido de tristeza. Então não é cólera apenas? Não, é tristeza também."

(Clarice Lispector, 14 de outubro de 1967, J.B.)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Choram sorrindo...

O vento bate na janela
E eu busco asas pra voar
Pra bem mais perto de você
Bem mais perto de você
Estamos livres mas sozinhos, abandonados
Por quem tinha que nos entender
Por quem tinha que nos defender

Hoje muitos choram mas não desistem de viver
Hoje muitos choram sorrindo

A vida passa como um rio
E não é mais tudo tão lindo
Nos resta apenas confiar em Deus
Nos resta apenas confiar
São só palavras e promessas dissimuladas, sem noção
Que muitas vidas correm em suas mãos
Que muitas vidas correm em suas mãos

Hoje muitos choram mas não desistem de viver
Hoje muitos choram sorrindo
Choram sorrindo...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

a lot of mistakes

Tem época que é dose... Tipo esta pela qual estou passando. Minha vó diz que desgraça pouca é bobagem... E talvez ela tenha razão... Tudo começou porque eu sou cheia de princípios e sonhos e metas e blábláblá. Até aí eu deveria ser feliz e sorridente... Mas caí do cavalo... Até dezembro do ano passado estava tudo em ordem: minha pacata vidinha andava as mil maravilhas, meia-boca, mas agora eu sei que é preferível o meia-boca à na ter nada. Pois bem, eis que em meados de janeiro, e justamente em minhas tão esperadas, sonhadas, desejadas e merecidas férias, recebo a fatídica notícia de que perdi a bolsa de estudos. Sabe, até aí, beleza. É só uma bolsa de estudos... Ou não. Pra mim se trata de muito mais do que isso. Trata-se da minha imagem de mim mesma. Sonhava e esperava muito mais, mas muito mais mesmo, pra mim quando estivesse no quinto ano da faculdade. Agora era a época de as portas se abrirem... e não de se fecharem... Resumo da ópera: a partir de agora, deixarei de participar da formatura, conseguir colocar R$20,00 de crédito no celular já será um sinal de bonança, vou ter que pedir pro meu pai me ajudar a pagar a mensalidade da faculdade (o que em si não é tão ruim, a não ser pelo fato de que vou ter que ouvir que certas coisas vão deixar de acontecer porque eu ainda não o liberei financeiramente...). Mas calma que eu não acabei ainda não. Ainda tem a vida social... Ou deveria ter... Ou não... Sei lá... A partir de agora sou bancada financeiramente por dois homens: o pai e o namorado. E é justamente aí que mora a ironia de tudo isso: a partir de agora tudo com o que eu posso contar é justamente aquilo de que eu sempre quis me livrar!
Detesto rabo preso, detesto essa sensação de inferioridade que isso me causa. Detesto saber que mesmo que eu queira, não vai dar... Que é assim que vai ser, não tem outro jeito enquanto eu não conseguir resolver essa parada ou acabar o curso. É bem capaz que eu já tenha perdido uns 20 litros de água através de lágrimas... É foda quando sua vida vai pro lado oposto ao desejado e você se vê obrigada a aceitar coisas que não te agradam nem um pouco. Tudo isso contribui pra minha baixa-estima ir às alturas... Todo mundo tem me apoiado, tentado me mostrar que não é bem assim... e embora eu entenda – e inclusive concorde – que o problema financeiro, apesar de grande, não é nenhuma catástrofe, sinto que ninguém pode entender ou me ajudar neste momento em que me sinto tão mal comigo mesma... Quando a vida da gente muda do dia pra noite e a gente tem de destruir os planos e os sonhos e as metas como quem borra um quadro que estava prontinho... E aí fica uma tristeza incalculável... O pior é que gostaria tanto, mas tanto, de que eu tivesse mais meios de não precisar passar por nada disso... E me culpo por não as ter criado quando pude, ou por ter feito tantas escolhas inoportunas... Aí já vem, como que por osmose, mais um monte de medos e inseguranças. Tipo, dei pra achar que tô jogando minha vida no lixo, que tô deixando ela correr pelos dedos, e que a falta de dinheiro será um agravante da situação. Brigo com o namorado porque ele sozinho está realizando os planos que eram pra ser nossos... Que eu sou uma mera coadjuvante numa situação em que ambos deveríamos compartilhar do papel principal! Sinto que perdi minha voz, minha vez e minha vontade. Já que agora os meus mais simples caprichos deverão ser transformados em pedidos e se tornarão favores, afinal, a partir do momento em que eu não contribuo, perco os meus direitos. E ainda tem o medo das ex-namoradas do namorado. Não consigo aceitar que ele teve passado que teve outras mulheres, que teve convivências que me machucam, nem tanto pelo fato de que eu nunca as tenha, mas porque eu não sei lidar com a herança disso de uma maneira sensata. Sinto uma coisa horrível só de imaginar...
E assim vou... Sufocando antes de cada dia 10 e tentando levar os demais dias, pra ver se tudo isso acaba logo... De qualquer forma, só faltam mais 11 meses... Ah! Outra coisa que minha sábia vó diz é que ano bissexto é ano de coisas ruins... Acho que de novo ela tem razão...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

pneumotórax

Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

- Diga trinta e três.
- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
- Respire.

- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Doce Ilusão

Às vezes eu penso que te conheço melhor do que a mim mesma. É justamente nessa hora que a vida, de uma forma ou de outra, se encarrega de dizer que não conheço a mim mesma - e conheço, também, o breve espaço entre realidade e ilusão.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

tepeêmica

Tem certas coisas que só acontecem quando não deveriam acontecer...
Tipo chover justo no dia em que você fez aquela escova perfeita.

E TIPO MULHERZINHAS QUE INFERNIZAM JUSTAMENTE QUANDO VOCÊ ESTÁ DE TPM!!!

Mas que porcaria é essa!?!? Será que não dava pra fazer isso qualquer outro dia do mês??? Num dava não?????
Já tive que engolir em seco aquelas 2.554.895 ligações que ele fez pro celular de uma, e, de quebra, ouvir em alto e bom som a mensagem hiper simpática que ela mandou...
Depois teve a outra que ainda por cima tem a cara-de-pau de me chamar ‘flor azul’! Depois de tudo! Ela me liga, e fica me lembrando dias que eu quero enfiar num saco preto e jogar no fundo do lixo!!!!
E ainda por cima, as destruidoras da minha ainda mais duvidosa sanidade mental tepeêmica querem bancar a legal comigo!!!!
Ora! A mensagem da suuuper amiga tinha até beijo pra mim, me chamou de apelidinho e tudo mais!!!
A outra dizia que só pensa na minha felicidade e que minha amizade é muito importante pra ela...

Então tá meninas, se isso é um teste de sanidade, vocês venceram! Eu quero um porrete e quebrar tudo!!! Graças a vocês o resto da minha noite foi pras cucuias... MEUS PARABÉNS!

Agora respondam, por favor: a culpa é minha ou é delas???

Atualizando: Embora a TPM tenha passado exatamente as 0h de hoje, fica aí o desabafo de uma noite em que ela – e os outos fatores supracitados – causaram um belo estrago.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

sobre medos e romances

Tá bom, eu assumo: sou fissurada por romance. Sério. Mesmo. Adoro “estar junto”, abraçada, os olhinhos fechados e bem apertadinhos. E quem diria que eu, logo eu, iria simplesmente ser assim, fofa?!
Descobri dentro de mim uma estranha – e fofa - personalidade. Vou deixando essa fofura sair aos poucos, pra não me perder nessa minha tendência de extremos. Seguro algumas falas, e solto outras com medo da reação do ouvinte... Coisas do tipo.
Também sou medrosa, mas acho que isso nem é necessário falar. Tanto medo já me salvou de vários precipícios escuros... Mas também deve me ter tirado muitas alegrias... Vai saber... De qualquer forma, por teimosia ou aceitação, nunca me arrependi das escolhas que fiz em meus caminhos...
A mistura de medo e romantismo tem gosto amargo e doce ao mesmo tempo. Você jura de pé junto que vai ser racional e ter o total controle da situação, mas na grandessíssima maioria das vezes, é tomada pela emoção do romance, dos abraços e dos olhos apertadinhos...
Aí eu coloco o medo debaixo da cama. E tento ser feliz. Curtir plenamente os momentos com a pessoa que a gente gosta é algo sensacional e eu não tive muita oportunidade de fazer isso durante a minha vida... Mas o medo tá lá, embaixo da cama. Não, ele não foi embora não...
Gosto de fazer planos, de pensar no dia todo antes de sair da cama. Sou virginiana, das boas. Gosto de surpresas também. E isso não tem explicação astrológica, eu acho.
Mas o tal do medo que fica debaixo da cama se transforma em um balde de água fria...
Não gosto de magoar, não gosto de decepcionar. Também não gosto de me decepcionar. Elementar...
Não quero pensar no fim do romance, dos abraços e dos olhinhos apertadinhos... Quero gostar disso pra sempre...
Mas é que tem ele, escondido debaixo da cama...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

(RE)COMEÇO

Voltei!
Cheia de novidades pra contar, tá!?

Conhecer a família do namorado foi bem legal. Eu esperava um povo sisudo e que ia ficar me medindo e me olhando torto e esquisito... Mas que nada! Fora aquela estranheza que é inerente a este tipo de situação, gostei bastante deles e acho que eles gostaram de mim também! ;P
Sem falar que, além de conhecer cidades novas, conhecer rodoviárias memoráveis, passear pela capital e tudo de legal que ela tem pra oferecer, EU ANDEI DE METRÔ! Tá bem, vá lá, coisa de gente caipira - e pobre - mas achei o máximo! Mesmo.

Depois teve Natal em casa, tudo lindo e divertido (exceto os 5kg que eu devo ter engordado...). E um fim-de-noite simplesmente INESQUECÍVEL! E com uma frasesinha que apenas não saiu da minha cabeça...

Enfim, Reveillon na praia! Com direito a 6 dias de sol, mar, sossego, borrachudos, comilanças e bebedeiras! Briguei feito cão-e-gato com o beibizinho, mas foi só pisar em solo taubateano e tudo voltou às mil maravilhas (?!)

E que venha 2008! ;)