sexta-feira, 7 de março de 2008

a thousand miles

Distância tem o lado bom e o lado ruim.

O lado ruim é a saudade. A falta que a pessoa faz. Se ela já estiver inserida no seu cotidiano, a falta é quase como a perda de um membro como um braço ou uma perna...
Naquelas horinhas em que você geralmente veria ou falaria com a pessoa, fica um vazio do tamanho do mundo... Faz falta... Dói...
Faz falta ouvir a voz real da pessoa (e não a voz por telefone), faz falta tocar na pessoa, sentir o cheiro dela... E todas essas cafonices extremas, que de certa forma podem ser consideradas coisas supérfluas, mas experimente você ficar um único dia sem elas...

O lado bom que a gente passa a ter tempo pra gente, tempo pra pensar em tudo quanto se quer e se pode... Achar motivos, razões, certezas e objetivos...
Venho de tempos não tão bons com a pessoa que agora está tão longe de mim e que é a inspiração desse post e de tantos outros. Mas o pior não é a distância física que eu experimento agora, mas a distância emocional que imperava entre a gente faz tempo... E que a distância física não me deixa saber se ainda impera.
E a verdade é que com todo esse tempo que eu terei pra pensar, fica um emaranhado de dúvidas, expectativas, medos e incertezas... Será que ele sente minha falta? Será que ele está saindo com alguma baranga por lá? Será que ele sequer está olhando pra alguma baranga lá? Será que quando ele voltar ele vai correndo me ver ou vai apenas me fazer uma ligaçãozinha mixuruca e sem sentimento? Será que ele vai me deixar de lado pra colocar em ordem a sua vida atrasada? Será que ele ainda lembra do que combinamos fazer um pelo outro? Será que eu vou agüentar se a resposta pra maioria dessas perguntas for “sim”? Será que... Afe!
Tenho alternativas e saídas pra tudo isso, mas quero respostas pra todas essas perguntas!
Sei que respondê-las agora é precipitação. Tenho que esperar o momento certo pra saber a resposta... E ele vai demorar um pouco pra chegar...

Mas confesso que dá medo.
Essa imprevisibilidade das coisas é cruel...

2 comentários:

Anônimo disse...

Poderia te dizer o mulé burra homem é tudo igual...mas melhor dizer que é bom ter alguem em quem a gente pensa com carinho...vamos aguardar as respostas

Patrícia disse...

Hoje eu não tenho resposta... Se fosse ontem eu teria, mas... vc sabe como são as coisas...