conselhos de amiga
Passei esse fim de semana na companhia da minha prima. Ela é uma versão exagerada de mim. Mais brava, mais bonita, mais rica, mais elegante, enfim... Sempre fomos muito amigas, e até diziam que éramos irmãs de tão parecidas que somos.
E eis que conversávamos sobre relacionamentos, coisa que toda mulher adora. Ela está solteira já faz alguns meses. E eu namorando há pouco mais de um ano. Se estivéssemos na mesma situação, curtiríamos adoidado por aí. Mas não é disso que eu quero falar.
É sabido que este relacionamento em que estou é o único realmente sério da minha vida até agora. Sei lá se é porque eu sempre fui meio decidida e vi boas perspectivas nele, ou se é aquela coisinha que bate mais forte e desanda tudo. Ou também pode ser uma gostosa mistura dos dois... É sabido também que primeiros relacionamentos são marcados por erros em série. Grandes e pequenos. Remediáveis e irremediáveis. E eu tenho feito de um único relacionamento, vários relacionamentos, e vou aprendendo a rever conceitos, melhorar atitudes e posturas... Enfim, acho que relacionamentos só servem para nos engrandecer, muito embora eu saiba que minha inexperiência e minha forte tendência ao erro tenham ajudado bastante neste crescimento.
E é fato que não importa quantos relacionamentos você teve e quanto tempo eles duraram. Cada pessoa é uma pessoa e pode-se viver mais experiências em dois meses do que em dois anos.
E a ajuda de pessoas mais “experientes”, com mais relacionamentos na bagagem, é realmente bem-vinda?
As mulheres têm uma enciclopédia do saber em relacionamentos, que nós infelizmente só lembramos enquanto estamos solteiras. Estão entre as nossas máximas do saber: “o homem sempre deve gostar mais da mulher do que ela dele”, “mantenha-se sempre bonita e charmosa para prendê-lo a você”, “homem cansa se você pegar muito no pé dele”, “você não pode demonstrar tanta carência pra ele”, “trate-o com indiferença algumas vezes”, “deixe-o sentir saudades” e por aí vai...
Sinceramente eu nunca gostei de agir com modus operandi em relacionamentos. Sigo o que a minha (limitada) inteligência e o meu (humilde) coraçãozinho me dizem pra fazer. Mas o fato é que ultimamente tenho pensado seriamente nessas posturas e vendo que talvez as coisas melhorem com elas... Eu não quero ser um robô que age apenas conforme o permitido pelas regras, mas se adotar algumas medidas pode ajudar a melhorar as coisas, então por que não?!
Tá, eu sei que se conselho fosse bom a gente vendia, mas tem tanta mulher com experiências infelizes com essas mesmas opiniões de como não errar, que fica difícil não pensar que alguma verdade pode haver nelas...