Retrospectiva 2006 - Parte 2

• Julho
  O sonho acabou, o Brasil foi eliminado pela tão repudiada... França! Mas que deu gosto ver o Zizou cabeceando o Materazzi na final, ah, isso deu! E eu descobria que era completamente aficcionada por futebol! O que até então era "fogo de palha" pelo Brasil, se tornou um gosto! Depois que o Brasil foi eliminado, assisti todos os jogos que pude! Por aqui, na minha vidinha, as férias que tanto merecia, o frio que eu tanto adoro... não poderia estar melhor! Ou poderia?
  
  
• Agosto
  Vedoim soltava a língua, dando nome a todos os sanguessugas e o congresso entrava em polvorosa com esse feito, assim, tão próximo das eleições! Houve quem renunciasse para não ser cassado e, os mais manjados, usufruíram da política do "deixa como tá pra ver como fica" e como sempre, acabou em pizza! Por aqui, a vida recomeçava, as aulas, a correria habitual. Começava também meu inferno astral (se é que isso significa alguma coisa, pois pra mim os 12 meses do ano são um inferno astral) Mas algo de bom aconteceu nesse mês. A bolsa de estudos finalmente chegou, e o melhor de tudo isso foi que agora eu finalmente tinha conquistado minha independência. Agora meu pai olhava pra mim com receio de me humilhar como estava acostumado. Pude economizar um pouco e estabeleci uma meta: juntar dinheiro pra viajar na minha primeira oportunidade de férias!
  
  
• Setembro
  Enquanto Plutão deixava de ser um planeta, na terrinha tupiniquim não havia outro assunto se não as eleições. Umas eleições de me#%a pra ser sincera. Sem graça, sem propostas, uma campanha totalmente midiática. Por aí se vê que quem quer que fosse o vencedor não estaríamos muito longe do que estamos agora. Mas eu, no meu egoísmo exacerbado estava mais preocupada com meus 20 aninhos. Sim, agora deixei de ser uma adolescente, só não deixei de agir como tal. Mas vamos com uma coisa de cada vez! E em setembro tive uma espécie de "revelação". Percebi que, pela primeira vez desde o começo do ano, estava apaixonada...
  
  
• Outubro
  O maior acidente da aviação brasileira. Mais de 150 mortos. E pensar que era só o começo de uma novela sem fim... Mas por aqui tudo seguia tranquilamente, e eu entrava na era dos blogs no fim do mês. Neste mês assumi muitas coisas a meu respeito, por exemplo, aprendi a lidar com o fato de que eu não gosto das pessoas que trabalham comigo (salvas algumas exceções). Não existe nenhuma explicação razoável pra isso, mas é que simplesmente não dava mais pra ficar me forçando a pensar o contrário. Ah! E em outubro decidi o rumo da minha viagem de férias de algum dia: Buenos Aires, Argentina!

• Novembro
  Lula é reeleito presidente. Eu já reclamei bastante sobre isso, mas vou esperar quatro anos só pra dizer as deliciosas 2 palavrinhas "eu avisei"! Em Novembro tento retomar a minha vidinha, entrando no clima das férias, mas de olho nas provas de fim de ano. Confesso que realxei um pouco com relação aos outros bimestres, mas tive minha lição depois de quase pegar exame final e ter à vista possibilidade de perder a bolsa. Esse foi o mês em que eu tentei tapear meu coração... e, bem, deu no que deu!
  
  
• Dezembro
  Chávez é reeleito na Venezuela. A América Latina está ficando cada vez mais perigosa! Por sorte Pinochet morreu e o Fidel tá a meio caminho... (eu até gosto do Fidel por sua persistência e ideologia, mas convenhamos, ele não deixa de ser um ditador) Na minha vida o perigo também se mostra eminente! Passei de ano na faculdade por uma margem de um décimo! E uma ajudinha inestimável do respectivo professor. Começo todo o processo burocrático que é tirar uma habilitação e ainda estou nos primeiros passos. Tenho meu primeiro relacionamento "sério" do ano! Mas não era exatamente como eu queria e... descobri que não se pode (e nem se deve) manipular as pessoas quando se está apaixonada por outro. Dezembro ainda não acabou, mas já estamos praticamente aos 44 do segundo tempo. Então, qualquer coisa que acontecer daqui pra frente será contabilizada somente no ano que vem!

E que venha 2007!!!

"Vale a pena viver - nem que seja para dizer que não vale a pena..." (Mário Quintana)